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Ampliação de Crédito Para Energia Solar Residencial pelo Banco Da Amazônia Na Região Norte Em 2019

Ampliação de Crédito Para Energia Solar Residencial pelo Banco Da Amazônia Na Região Norte Em 2019

Um dos mais tradicionais bancos do Brasil, o Banco da Amazônia, ou BASA, como é popularmente conhecido, irá financiar sistemas de energia solar para consumidores residenciais da região Norte em 2019, segundo comunicado oficial do banco.

Entre os vários fatores existentes hoje para o aumento do número de sistemas fotovoltaicos no Brasil, um deles é a oferta de crédito para energia solar por bancos públicos e privados.

Inicialmente, no entanto, a maioria dessas linhas eram exclusivas para empresas, tipo de consumidor visto por essas instituições como mais seguros, ou seja, com maiores chances de pagamento.

Hoje em dia, com o mercado bem regulamentado, a consolidação da tecnologia no segmento distribuído e o retorno sobre seu investimento garantido na conta de luz, a oferta por linhas de financiamento de energia solar residencial aumentou significantemente.

Um desses foi o Banco da Amazônia, que em setembro de 2018 passou a financiar as placas solares e demais equipamentos dos sistemas fotovoltaicos para moradores residenciais da região Norte.

Em 2019 o banco seguirá oferecendo o crédito que, de acordo com o seu presidente, Valdecir Tose, vem de recursos do aporte do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

“Estamos negociando abertura maior de recursos (FNO) por meio de bancos parceiros, cooperativas e agência de fomento”, explicou Tose.

Chamada de Energia Verde, a linha conta com juros de 5.5% ao ano e parcelamento em até 96 meses pelo banco, que com ela espera emplacar a expansão da energia solar residencial na região.

Os interessados no FNO devem procurar uma unidade do Banco da Amazônia mais próxima para fazer o cadastro e posteriormente saber o limite de crédito disponível para financiamento.

As contratações com recursos do FNO na região Norte alcançaram em 2018, até o mês de novembro, cerca de R$ 3,6 bilhões. Para 2019, o montante de recursos para a região está estimado em 9,3 bilhões.