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Crescimento Acelerado em 2018, Energia Solar na China Deverá superar Capacidade Instalada da Fonte Eólica

Crescimento Acelerado em 2018, Energia Solar na China Deverá superar Capacidade Instalada da Fonte Eólica

Há anos liderando o crescimento da tecnologia fotovoltaica no mundo, a China deverá encerrar 2018 com sua capacidade instalada da solar superando a da eólica como a terceira maior fonte elétrica do país.

Na contínua busca pela transição de sua matriz energética em direção as fontes limpas, a China vem a cada ano apresentando novos recordes de crescimento da sua capacidade instalada da tecnologia fotovoltaica.

Resultado de uma cadeia produtiva nacional bem desenvolvida, que reflete em custos reduzidos dos equipamentos, a tecnologia não só cresce forte, como supera de longe qualquer outra em expansão no país.

Agora, o resultado de um relatório da empresa de pesquisa Associados de Energia Limpa Ásia Europa (Asia Europe Clean Energy Associates, ou AECEA em inglês) aponta que até o final de 2018 a capacidade instalada da fotovoltaica deverá superar a da fonte eólica, ocupando o terceiro lugar como fonte de energia no país, ficando atrás apenas do carvão e hídrica.

Em 2017, foram incríveis 53,06 gigawatts de nova potência instalada da fotovoltaica, três vezes mais que os 15,03 GW da fonte eólica. As termelétricas aumentaram sua capacidade em 45,78 GW, enquanto a hídrica contabilizou por 12,8 GW.

Como resultado desse forte crescimento da tecnologia, em 2017 a China foi o primeiro país do mundo a passar a marca dos 100 GW instalados da fotovoltaica, superando em julho daquele ano a meta de 105 GW estipulada para 2020, quando atingiu os 112 GW.

Segundo os dados compilados pelo relatório, a desaceleração da tecnologia também apresentou melhora, ficando 4,3% abaixo dos valores de 2016, com níveis entre 6% e 7% em 2017.

O desempenho da cadeia produtiva integrada da China também ultrapassou as expectativas dos analistas, que alegam que o país já consegue atender em 55% a demanda por inversores, 71% dos módulos, 68% das células, 83% dos “wafers” de silício e 56% do polissilício.

No geral, o relatório da AECEA está chamando 2018 de o “ano de transição” para a fotovoltaica na China, na medida que os novos regulamentos propostos para entrarem em vigor irão remodelar o mercado, porém, ainda espera-se que a nova meta de 250 GW de capacidade instalada até o final de 2020 seja atingida.

Fonte de Informação: PV Magazine