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Aneel Mantém Valores do Sistema de Bandeira Tarifária, Mês de Maio Já Terá Aumento da Bandeira Amarela

Aneel Mantém Valores do Sistema de Bandeira Tarifária, Mês de Maio Já Terá Aumento da Bandeira Amarela

Conforme anúncio feito na última terça-feira, dia 24/4, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) irá manter os valores atualmente praticados em seu sistema de bandeiras tarifárias na conta de luz.

Isso significa que, para cada 100 kWh consumidos, os brasileiros continuarão pagando os adicionais R$ 1,00 (bandeira Amarela), R$ 3,00 (Vermelha – Patamar 1) e R$ 5,00 (Vermelha – Patamar 2).

É válido lembrar, entretanto, que essa tabela de valores mantida havia sido atualizada de forma excepcional em novembro do ano passado, quando os reservatórios das hidrelétricas do todo país atingiam níveis nunca antes vistos.

Criado pela Aneel em 2015, esse sistema foi a forma encontrada de recompor os gastos extras com a utilização de energia gerada por meio de usinas termelétricas, mais cara do que a de hidrelétricas.

Funciona assim: em períodos de pouca chuva, por exemplo, quando os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país, são acionadas as bandeiras, amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.

Devido aos períodos de chuva, de janeiro até abril deste ano os consumidores estavam isentos de cobrança adicional, quando então vingava a bandeira verde, porém em Maio os consumidores já devem se preparar para a nova bandeira em vigor: amarela.

Além de manter os valores das bandeiras, a Aneel também anunciou mudanças nas regras para o seu acionamento, o que fará com que elas fiquem mais condizentes com os níveis dos reservatórios e a real situação do setor elétrico.

Isso, embora passa parecer benéfico, na verdade deverá pesar no bolso do consumidor, uma vez que deverá aumentar a quantidade de vezes em que a bandeira vermelha é acionada.

De acordo com uma simulação feita por técnicos da própria Aneel, caso essas novas regras de acionamento estivessem válidas em 2017, os consumidores teriam pago bandeira vermelha durante todo o segundo semestre, ao invés dos dois meses em que esteve em vigor.