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Mercado Mundial Espera Novo Ano Recorde Para a Energia Solar, Mesmo Com a Redução da Meta de Instalação Chinesa

Mercado Mundial Espera Novo Ano Recorde Para a Energia Solar, Mesmo Com a Redução da Meta de Instalação Chinesa

No final do mês de maio o mercado mundial de energia solar mundial sofreu um choque com o anúncio feito pelo governo chinês de que iria reduzir a suas metas de instalações fotovoltaicas para 2018.

Segundo o comunicado liberado pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, todos os projetos de usinas solares subsidiados estão temporariamente proibidos para o restante do ano e uma cota de 10 gigawatts (GW) foi estipulada para instalações de geração distribuída.

Essa decisão, além de impactar diretamente o mercado chinês, também abalou o mercado mundial, uma vez que o país é um dos maiores exportadores de módulos e demais equipamentos fotovoltaicos.

Além disso, como o país tem liderado a expansão mundial da tecnologia nos últimos anos, com impressionantes 53 GW instalados em 2017, outro impacto resultante dessa recente reviravolta é a esperada queda na expansão solar para 2018.

No entanto, segundo a Solar Power Europe (SPE), órgão do setor solar europeu que revisou suas projeções para o ano, embora a expansão da tecnologia seja de fato afetada, essa redução não será tão grande e a solar ainda deverá apresentar novo recorde de crescimento em 2018.

Segundo a declaração CEO da SPE, James Watson, apesar das recentes notícias da China, o número de novas conexões da fotovoltaica para 2018 segue firme para a marca de 102 GW, uma pequena queda em comparação a projeção original de 107 GW, feita no final do ano passado, para um cenário de expansão médio.

Então, entre a nossa projeção do ano passado e as nossas expectativas hoje, nós vemos apenas uma pequena diminuição, isso também será mais solar do que o ano passado, quando vimos 99 GW conectados”, disse Watson.

Conforme explica ainda o CEO, as estimativas da SPE são de que novos projetos instalados em países da Índia, Oriente Médio, sudeste da Ásia, América Latina e África irão compensar a desaceleração da China, salvo o preço da tecnologia não apresente grandes variações.

Fonte de Informação: PV Magazine