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Primeiro Gigawatt Atingido, A Perspectiva da Energia Solar Distribuída no Brasil

Primeiro Gigawatt Atingido, A Perspectiva da Energia Solar Distribuída no Brasil

No começo deste mês, pouco mais de 7 anos desde a divulgação das regras que permitiram a geração distribuída de energia no Brasil, o segmento atingiu a marca histórica de 1 gigawatt (GW) em potência acumulada em todo o país.

O volume é expressivo e supera até mesmo a capacidade instalada de muitos países, como a Colômbia, Argentina e Bolívia.

Mais ainda, toda essa energia é gerada pelos próprios brasileiros que, insatisfeitos com o preço da energia no país, investem na tecnologia dos sistemas fotovoltaicos como uma solução segura e de mais de 25 anos.

Através desses sistemas, que funcionam em conjunto com a rede elétrica da distribuidora, consumidores residenciais, comerciais, rurais e todos os outros conseguem reduzir sua conta de luz em até 95%.

Fruto do sistema de compensação de energia elétrica, criado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2012, essa possibilidade atrai mais e mais consumidores a cada ano.

E o contador não para, até a data da publicação desta notícia, eram 99.776 geradores conectados à rede no Brasil e gerando quase de 1,1 Gigawatts.

O crescimento das instalações é tão forte que, no começo de julho, o volume de instalações já havia superado o total conectado em todo 2018.

A razão para isso é uma só: nunca foi tão vantajoso gerar a própria energia através de sistemas fotovoltaicos.

Incentivada com a isenção de tributos em todo o país, como ICMS, PIS e COFINS, hoje também são inúmeras as linhas de financiamento específicas para a compra e instalação dos geradores.

Ademais, as vantagens da solar fotovoltaica em comparação às demais tecnologias disponíveis são tantas que, desde o começo, a tecnologia lidera o mercado, contabilizando hoje por mais de 99% dos geradores instalados.

Para o futuro, segundo a estimativa oficial da Empresa de Pesquisa de Energia (EPE), serão 1,35 milhão de consumidores com geradores solares até 2027, resultando em uma capacidade instalada de 11,9 GW e que irão demandar investimentos totais de quase R$ 60 bilhões.