Segundo os dados divulgados na semana passada, a China instalou um total de 34,5 gigawatts (GW) de capacidade solar fotovoltaica nos primeiros nove meses de 2018, e espera atingir a marca de 40 GW até o final do ano, apesar de significativos cortes nos planos solares do país.
A indústria solar chinesa teve um ano tumultuado. Analistas esperavam que, somente nos primeiros meses de 2018, a China ultrapassasse a capacidade total instalada em 2017, de 52,83 GW, que representou mais da metade do total mundial instalado naquele ano, que foi de 98,9 GW.
Otimistas começaram a prever que as novas instalações de 2018 iriam finalmente ultrapassar a barreira de 100 GW, mas logo essas esperanças foram quebradas, pois em junho o governo chinês anunciou um teto efetivo para novos projetos de energia solar no país.
As previsões para as instalações de 2018 da China despencaram, com grandes analistas de mercado prevendo cerca de 28,8 GW de nova capacidade no ano, queda de 40% ante a previsão original de 48 GW.
No entanto, segundo os dados liberados pela Administração Nacional de Energia da China (NEA), um total de 34,5 GW de nova capacidade solar foi implantada no país nos primeiros 9 meses de 2018, número que deve chegar a 40 GW até o final do ano segundo a mesma.
Isso eleva a capacidade solar fotovoltaica total da China para 164,74 GW, composta por 117,9 GW de energia solar em grandes projetos centralizados de usinas solares e os 46,8 GW restantes pela energia solar distribuída gerada pelos próprios consumidores.
A nova capacidade de energia solar instalada nos primeiros 9 meses na China representou uma queda de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Dividindo por segmento, dessa nova capacidade solar, um total de 17,4 GW foram instalados por projetos de parques solares e os outros 17,14 GW foram comercializados em energia solar residencial e demais classes de consumo do segmento de energia solar distribuída.