A maior iniciativa em prol da microgeração de energia solar no Brasil está prestes a ser dada pelo Governo, com a previsão do aporte de R$3,2 bilhões a serem liberados através dos fundos constitucionais de financiamento.
Atendendo as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, esses fundos ( como o FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) serão disponibilizados através de instituições públicas credenciadas e irão oferecer as melhores taxas de juros e prazos do mercado.
A decisão de liberação para esse novo crédito se dará após a reunião dos conselhos deliberativos das agências regionais de financiamento – Sudam, Sudene e Sudeco, agendada para o próximo dia 4 de abril e o anúncio deverá ser feito pelo presidente Michel Temer.
Embora tais fundos já existam, até o momento os seus recursos eram destinados exclusivamente a indústrias e produtores rurais, com essa nova iniciativa, entretanto, o governo visa incentivar a instalação das placas fotovoltaicas em casas e comércios dessas regiões.
Segundo o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, essa nova ação chega para transicionar os esforços na disseminação dessa tecnologia, até agora feitos por meio da geração centralizada e grandes usinas, para a geração distribuída pelos próprios consumidores.
“Agora queremos levar ao cidadão uma iniciativa com impacto econômico e social gigantesco”, alega ele.
O Banco do Nordeste prevê as condições de contratação mais atrativas, com juros anuais de 6,24% e 12 anos para o pagamento do empréstimo, incluindo quatro de carência.
Atendendo a região Norte, o Banco da Amazônia também trabalhará com a mesma taxa, porém com 36 meses de prazo para a quitação do financiamento e dois de carência.
Já o Banco do Brasil, atendendo a região Centro-Oeste, deverá trabalhar com a taxa de 7,33% ao ano, sendo 2 anos de prazo para pagamento e seis meses de carência.
Com mais de 24 mil sistemas de micro e minigeração espalhados pelo país, sendo 99% deles alimentados pela fonte solar, essa nova iniciativa deverá fazer com que o país alcance a meta de 886 mil sistemas até 2024.
Fonte de Informação: Valor Econômico