É grande o número de painéis solares nas mais diversas localidades do país, tendo dobrado seu número em apenas 3 anos, passando de 1 para 2 milhões de imóveis abastecidos por energia solar.
Segundo o levantamento feito pela Wood Mackenzie, empresa de pesquisa americana, e a Associação das Indústrias de Energia Solar dos Estados Unidos (SEIA, na sigla em inglês), o notório número de sistemas instalados foi consolidado em fevereiro deste ano.
O mais surpreendente foi o tempo recorde em que o número de sistemas duplicou, apenas 3 anos desde fevereiro de 2016, quando o país atingia o seu primeiro milhão de instalações.
O terceiro milhão deve vir ainda mais rápido, em apenas 2 anos, segundos as estimativas do setor solar do país.
Terremoto no setor solar dos EUA
Após uma década de obstinado crescimento, o mercado de energia solar nos EUA vivenciou um terremoto no primeiro trimestre de 2017 que deixou marcas significativas no setor.
O término das vendas porta a porta da SolarCity (vendida para a Tesla) e da VivintSolar, duas das maiores do mercado americano, foram as causas apontadas pela SEIA.
A simultânea alteração da legislação do segmento no estado da Califórnia também teve sua contribuição, quando implantou a política do Net Metering 2.0, que enfraqueceu e tornou a venda de energia solar residencial muito mais complicada.
Uma Luz no Fim do Túnel
A situação hoje é outra, e o custo de energia solar residencial no país continua caindo, principalmente pelo fato da Tesla ter conseguido reduzir seus preços através da venda de energia solar on-line, influenciando indiretamente suas concorrentes.
Na Califórnia também houve mudança. Foi sancionada a Lei que determina que todos os novos edifícios residenciais ou de baixa renda introduzam energia solar ou pelo menos façam um projeto solar comunitário, popularizando a tecnologia e puxando mais a queda dos custos.
E na mesma medida também seguem as vendas de baterias solares residenciais de íons de lítio, com empresas do segmento registrando aumento nas suas vendas.
Segundo o relato de Abigail Ross Hopper, Presidente e CEO da SEIA, os dados sugerem que 2020 será a década na qual a energia solar se tornará a nova forma dominante de geração elétrica.